Eles têm o peso, a textura e as feições de um recém-nascido. Os bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam bebês humanos, vêm ganhando espaço no cotidiano de muitos adultos — especialmente mulheres — e despertando tanto fascínio quanto polêmica. O fenômeno desafia as fronteiras entre o real e o simbólico e levanta questões importantes sobre saúde mental, solidão e as novas formas de expressar afeto na contemporaneidade.

Segundo a psicóloga Valéria Figueiredo, professora do curso de Psicologia da Estácio, é preciso considerar o contexto em que essa busca pelo hiper-real se intensifica. “Na era do imaginário, onde a imagem ganha o centro do capitalismo, precisamos nos perguntar: o que é real">